Greve
• A rede municipal de educação de Aparecida de Goiânia iniciou, nesta terça-feira (29), uma paralisação dos servidores. A greve foi aprovada em assembleia do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Goiás (Sintego) após a categoria considerar insatisfatórias as negociações com a Prefeitura.
• Entre as principais reivindicações estão o pagamento do piso nacional dos professores, o reajuste salarial para servidores administrativos e a regularização de progressões e titularidades. Cerca de 2.900 trabalhadores, entre docentes e administrativos, aguardam a atualização de seus vencimentos.
Leandro Vilela se esquiva
• Segundo o Sintego, a última rodada de negociações, realizada na segunda-feira (28), terminou sem avanços. A presidente da entidade, deputada estadual Bia de Lima (PT), afirmou que, apesar das reuniões, a Prefeitura não apresentou nenhuma proposta concreta.
• Até o momento, o prefeito Leandro Vilela (MDB) tem se esquivado do diálogo direto, delegando o impasse para a secretária de Educação, Núbia Farias, e o procurador-geral, Fábio Camargo. A expectativa do sindicato é que uma conversa direta com o prefeito possa finalmente tirar a negociação da estagnação.
Promessa adiada
• Como resposta à greve, a administração propôs pagar o novo piso nacional a partir de maio e prometeu apenas “estudar” a possibilidade de quitar os valores retroativos de janeiro a abril.
• Mesmo rejeitada pelos servidores, a gestão Leandro Vilela diz que pretende manter o diálogo, mas o prefeito foge dos servidores feito diabo correndo da cruz.