Chantagem barata
• Deputados estaduais protagonizaram uma sessão tumultuada nesta terça-feira (29), na Assembleia Legislativa de Goiás, diante da ameaça de extinção do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).
• Segundo o jornal O Popular, a movimentação seria uma “chantagem” articulada nos bastidores para forçar a saída de um conselheiro, com uma aposentadoria fora de época, para indicar Talles Barreto, que é líder do governo Caiado e politicamente está com as bases esvaziadas.
Moeda de troca?
• A pressão para abrir uma vaga no TCM levanta questionamentos graves sobre o uso da estrutura institucional como moeda política. Princípios de bandoleiros não podem manchar a imagem da Assembleia Legislativa, que deve respeito à sociedade goiana.
• O presidente da Casa, Bruno Peixoto (UB), precisa se retratar publicamente diante da gravidade da articulação e da tentativa de intimidação a conselheiros do Tribunal.
Respeitem Valcenôr!
• Apesar das articulações, Valcenôr Braz mantém-se firme e não cogita deixar o cargo neste momento. Nos bastidores, a leitura é de que a proposta de extinção do TCM voltou à tona como instrumento de pressão. Tentativas semelhantes já ocorreram no passado, como em 2021, mas não avançaram.
Blindagem
• Desde dezembro de 2022, a Constituição Federal passou a reconhecer os Tribunais de Contas dos Estados e dos Municípios como órgãos permanentes e essenciais ao controle externo da administração pública. Com a aprovação da PEC 2/2017 pelo Senado, ficou expressamente vedada a extinção desses tribunais, o que reforça a ilegalidade de qualquer tentativa nesse sentido.
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