terça-feira , 13 maio 2025
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Justiça manda a júri popular caminhoneiro por acidente que matou quatro policiais do COD na BR-364

Julgamento

• A Justiça determinou que Jhonatan Murilo Leite, de 22 anos, vá a júri popular pela morte de quatro policiais militares em acidente na BR-364, em Cachoeira Alta (GO). Ele responderá por homicídio com dolo eventual — quando se assume o risco de matar — e não por homicídio culposo, como defende a defesa. As informações são de O Popular.

O acidente

• O caso ocorreu no dia 24 de abril de 2024. Jhonatan dirigia um caminhão com 70 toneladas de milho em um aclive, quando colidiu frontalmente com uma viatura do COD que vinha em sentido contrário, em declive. Morreram o subtenente Gleidson Abib, os sargentos Liziano Ribeiro Júnior e Anderson Dourado, e o cabo Diego Freitas.

• A responsabilidade sobre quem invadiu a pista contrária é o ponto central do processo. O juiz considerou “verossímeis, mas conflitantes” as versões sobre a dinâmica do acidente, e caberá aos jurados decidir qual delas prevalece.

Condições e risco

• A decisão judicial destaca a gravidade da situação: carga pesada, via de pista simples, visibilidade reduzida e direção sem habilitação adequada. A reprodução simulada apontou invasão da pista por parte do caminhão, segundo o laudo técnico.

• O magistrado também ressaltou que, ao decidir seguir viagem nessas condições, Jhonatan teria assumido conscientemente o risco de provocar o resultado fatal — elemento que sustenta a imputação de dolo eventual.

Tentativa de encobrimento

• Inicialmente, o patrão de Jhonatan, Diego Michael Cardoso, assumiu a culpa pelo acidente. A investigação revelou, no entanto, que ele fez isso para preservar a carga e o seguro, pois Jhonatan não tinha habilitação para dirigir o caminhão.

• A estratégia gerou suspeitas do MP-GO, mas não avançou como denúncia formal. Mesmo assim, após a revelação da verdade, Jhonatan foi preso preventivamente.

Defesa contesta

• A defesa sustenta que a colisão foi causada por uma manobra irregular da viatura policial, que estaria em alta velocidade e com o giroflex desligado. Também argumenta que não há provas técnicas conclusivas sobre excesso de carga ou velocidade do caminhão.

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