quarta-feira , 14 maio 2025
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Baixaria e chantagem: Talles Barreto quase agrediu Véter Martins em bate-boca sobre manobra contra o TCM. Culpa do Bruno Peixoto

• Virou baixaria

Deputados estaduais Talles Barreto (UB) e Véter Martins (MDB) quase chegaram às vias de fato no plenário da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) nesta terça-feira (13).

A discussão teve como estopim a articulação de bastidores para extinguir o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), que causou divisão entre aliados do governador Ronaldo Caiado.

A origem do conflito entre Talles e Véter tem nome e sobrenome: Bruno Peixoto. Foi o presidente da Alego quem acendeu o pavio da crise ao declarar, em 29 de abril, que “trabalharemos diuturnamente para aprovar a extinção do TCM”, em tom de chantagem.

A fala, interpretada como ordem de cima para baixo, jogou os deputados da base aliada em rota de colisão, instaurando uma divisão pública e constrangedora no plenário.

• Ofensas trocadas

Durante a sessão, Talles partiu para cima de Véter, dizendo que ele estava “parecendo bobo”, enquanto o colega retrucava aos gritos: “apresenta o projeto”. A troca de farpas virou empurrões, contidos por servidores da Polícia Legislativa.

O bate-boca constrangedor obrigou o encerramento da sessão e expôs o racha no grupo governista.

• Pressão velada

O líder do governo, Talles Barreto, pressiona colegas para apoiar a possível PEC que acaba com o TCM.

A medida seria usada como instrumento de barganha, forçando o Tribunal a abrir vaga para conselheiro, com a aposentadoria forçada e antecipada de Valcenôr Braz, e enfim entregar o cargo almejado por Talles.

Véter se opõe à estratégia e quase foi agredido após sinalizar que poderia discursar contra a proposta.

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