• Flagrante
O primeiro sargento da Polícia Militar de Goiás, Tiago Borges Dwornik, de 46 anos, foi preso em flagrante no dia 15 de maio com 2,1 kg de maconha, 400 g de cocaína, uma pílula de ecstasy, oito balanças de precisão, munições, uma arma de fogo falsa e 95 cédulas de R$ 50 com indícios de falsificação.
O material foi localizado em uma dispensa nos fundos da residência, escondido em um tênis e em um paletó, durante cumprimento de mandado judicial vinculado a uma investigação de duplo homicídio.
• Outro crime
Tiago e o terceiro sargento Paulo Henrique Aires respondem por envolvimento na morte de Laryssa Moreira, 17, e Yuri Coelho, 20, encontrados carbonizados dentro de um carro em 2019, no Residencial Santa Fé, em Goiânia.
A investigação foi reativada em 2024, após o assassinato de Junio Leite (o Pirata) — ex-informante da PM e delator do caso — e do corretor Marines Pereira, mortos por equipes do COD no setor Jaó em um confronto forjado.
• Farda manchada
Quando um agente da lei cruza os limites da legalidade, guiado por ganância ou desequilíbrio mental, a farda perde seu valor e torna-se símbolo de ameaça.
A prisão de Tiago Borges revela o perigo da corrupção armada dentro das forças estatais. Um servidor que deveria garantir a segurança pública, ao trilhar o caminho do crime, assume o papel de algoz da própria sociedade que jurou proteger.