Contradição
• Vereadores de oposição na Câmara Municipal de Goiânia usaram a tribuna durante a semana para questionar a forma contraditórIa em que a prefeitura financia os 14 shows da pecuária e ao mesmo tempo a manutenção do estado de calamidade financeira pedida pelo Paço.
Ministério Público e TCM-GO acionados
• O Ministério Público de Goiás e também o Tribunal de Contas dos Municípios foram acionados na última terça para averiguar as despesas que a prefeitura de Goiânia na pecuária 2025.
• Foram financiados 14 shows, contratos e aditivos que são a atração do evento na capital. Os gastos estão na casa dos R$ 7,3 milhões.
• A fonte dos recursos empregados não foi informada pelo paço e com isso, os dois órgãos irão apurar a situação.
Falas contundentes
• Durante as sessões ordinárias desta terça e quarta, vereadores de oposição subiram a tribuna para apontar a relação contraditória. Aava Santiago (PSDB) destacou a situação como algo inaceitável.
• “É inaceitável que a Prefeitura alegue calamidade financeira enquanto celebra contratos milionários, promove shows e amplia despesas com serviços urbanos. A prorrogação desse decreto, sem transparência e sem os devidos esclarecimentos à Câmara, precisa ser contida de imediato”, afirmou.
• Já a petista Katia Maria, falou em entrevista ao G24h que o prefeito de Goiânia Sandro Mabel (UB) usa o decreto de calamidade financeira de forma conveniente.
• “O prefeito usa de forma conveniente, quando lhe cabe, eu estou convencida que não existe calamidade financeira…Quem está em calamidade financeira não paga show, não aprova adesão de ata de R$ 167 milhões, não faz um termo aditivo pra limpeza” destacou a parlamentar.
Foto: Millena Cristina / Câmara Municipal