Na manchete avassaladora do jornal O Popular deste domingo, o repórter Galtiery Rodrigues informa que houve um princípio de confusão no Cais Jardim Nova Era, em Aparecida, porque o médico batia papo no corredor e mexia no celular enquanto pacientes doentes aguardavam atendimento.
Veja trecho da reportagem:
O mesmo médico que atendeu Maria de Nazaré protagonizou outra situação nos corredores do Cais Nova Era. Assim que terminou de consultá-la pela primeira vez, ele saiu da sala. No mesmo instante, as funcionárias da unidade levaram um novo grupo de pacientes para aguardar em frente ao consultório, porque eles seriam os próximos a serem atendidos. Passaram-se 15, 20 minutos e nada do médico retornar. Mais de meia hora depois, uma das mulheres, já impaciente e após questionar vários funcionários sobre o paradeiro dele, descobriu que o médico era o homem de camiseta azul e calça jeans que estava conversando no corredor e mexendo no celular. Deu-se início à discussão.
A mulher perguntou ao médico porque ele não estava atendendo, se tinha vários pacientes o esperando. Ele pediu que ela se sentasse e o aguardasse como os demais. O clima esquentou e ela retrucou falando para ele criar vergonha e que lá não era lugar nem momento para “namorar” pelo celular. De repente, no pronto-socorro, só se ouvia a voz dos dois. Alterada e nervosa, a mulher voltou a se sentar e o médico só retornou ao consultório 15 minutos depois. Ele chamou um por um dos pacientes e, na vez dela, ao fim da consulta, ela parou na porta e disse para que ele colocasse pelo menos um jaleco para atender as pessoas.