Os empresários Júnior Friboi e Vanderlan Cardoso estão em campanha ostensiva, de olho em um objetivo comum: ambos querem governar Goiás.
Normal. Quem é que não quer, tendo condições? E, no caso, com dinheiro sobrando, tanto Friboi quanto Vanderlan resolveram ingressar na política e trabalham 24 horas por dia para viabilizar as suas respectivas candidaturas a governador.
Mas o que chama a atenção, no caso deles, é que, como empresários, seus maiores investimentos estão sendo feitos bem longe do Estado que querem administrar. O grupo JBS-Friboi, que pertence à família de Júnior e parte ao próprio Júnior, aplica recursos modestos em Goiás. E Vanderlan Cardoso não faz por menos. Hoje, o grosso do seu dinheiro está indo para Pernambuco, onde implanta duas fábricas, uma de salgadinhos e outra de motos e triciclos.
Uma das funções de um governador, em Goiás e em qualquer outro Estado, é defender a economia local. Atrair empresas. Buscar investimentos. Gerar empregos e riquezas para a sua população.
E o que Júnior Friboi e Vanderlan fazem? Levam suas empresas e investimentos para gerar empregos e riquezas em outros Estados (e até em outros países, caso de Friboi) – não em Goiás.
Querem governar o Estado, mas não investem aqui.