Políticos da base aliada enxergam com preocupação os rumos que vem tomando o atual governo. Eleito pela primeira vez com o propósito de sepultar práticas anacrônicas do PMDB, o PSDB aos poucos resgata bandeiras que fizeram o irismo ser apeado do poder em 1998: a demissão de servidores, a instalação de relógio de ponto e a perseguição pura e simples aos funcionários.
Este comportamento belicoso fez os políticos do PMDB serem historicamente tachados como inimigos do servidor público. É clássica a frase do ex-governador Iris Rezende que comparou gestos de afago ao funcionalismo com o ato de salgar carne podre. A mesma pecha foi impiedosamente imputada ao atual prefeito de Aparecida, Maguito Vilela (PMDB).
Há algumas semanas, o governo ordenou o corte linear de 25% dos comissionados do Estado. Curiosamente, alguns peemedebistas se insurgiram contra a demissão, mas a maioria ficou calada. Entendem que a perseguição ao funcionalismo é bandeira que originalmente pertence ao agrupamento de Iris e Maguito.