quinta-feira , 18 julho 2024
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Depois de ser chamado de “raposa cuidando do galinheiro”, Ministério Público insiste que farra salarial é “legal”. É, mas é também imoral

Depois de ter sido comparado em artigo do advogado Flávio Buonaduce Borges, conselheiro da OAB, publicado em O Popular, a uma “raposa cuidando do galinheiro”, ao aproveitar brechas legais para elevar salários de promotores e procuradores a mais de R$ 100 mil por mês, o Ministério Público do Estado de Goiás aparece nesta segunda-feira em O Popular para repetir a velha cantilena de que os benefícios que turbinam a sua folha de pagamento são “legais”.

São, sim. Mas também são imorais e é exatamente isso que o advogado Flávio Buonaduce Borges defendeu em seu artigo em O Popular. Ele escreveu: “É impossível de se explicar para um brasileiro, que há muito sobrevive com um salário defasado, que o MP se utiliza de auxílios, diferenças e licenças para quintuplicar seus vencimentos”.

Nesta segunda, o procurador-chefe Lauro Machado e o presidente da Associação Goiana do Ministério Público voltam ao mesmo argumento da “legalidade” que garante aquilo que, no artigo do advogado, foi chamado de “ganância salarial”. Ambos insistem em que os valores pagos a promotores e advogados, que O Popular mostrou, há poucos dias, chegar a até R$ 152 mil mensais, “estão de acordo com a legislação vigente” e não dão uma palavra sobre a moralidade dos pagamentos.

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