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Goiânia

Refém de sua própria base, Paulo Garcia adia mudanças que, há quatro meses, ele prometeu fazer na Comurg

20 de julho de 2015. Às vésperas do retorno do prefeito Paulo Garcia (PT) a Goiânia, depois de um passeio lúdico em Roma, o jornalista Caio Henrique Salgado publicou na coluna Giro, do jornal O Popular, que o petista havia decidido a mexer no maior vespeiro da sua administração: a Comurg.

Mais do que mudanças, o prefeito prometia “intervenção”. “Com a ideia de acompanhar mais de perto as finanças e a administração de uma das estruturas que mais dão trabalho para o prefeito Paulo Garcia (PT), o Paço Municipal tem preparado uma espécie de intervenção na Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg)”, dizia a nota.

Dias antes, à rádio CBN, Paulo disse também que despacharia no órgão uma vez por semana.

Quatro meses se passaram e o prefeito não fez absolutamente nada para extinguir – ou pelo menos mitigar – as práticas corruptas que lá se perpetuam há anos. Politicamente frágil e refém de sua base, o prefeito empurra com a barriga a tarefa de fechar a torneira da corrupção da companhia, que paga salários imorais para marajás amigos do rei, conforme publicado pelo jornal O Popular.

Quem sabe agora, traído pelo PMDB, Paulo Garcia toma coragem para determinar as ações necessárias.

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