Continua o vaivém do prefeito de Trindade, Jânio Darrot (PSDB), quando o assunto é eleição municipal.
O prefeito há alguns meses tergiversa quando perguntam se ele vai concorrer à reeleição em outubro. Ora diz que sim, ora diz que não. A estratégia dele é manjada: quer que os seus sequazes criem um movimento queremista para que não pareça que sua candidatura é resultado de um projeto pessoal de poder (o que de fato é), mas uma demanda coletiva.
O leitor mais esperto dirá que este é o mesmo expediente utilizado por Iris Rezende (PMDB) em todas as eleições que disputou. Tem razão.
Por trás da indecisão dissimulada de Jânio Darrot está o desejo de gastar o mínimo possível na eleição. Quanto mais demora para assumir-se candidato, menos gastará com estrutura de campanha, cabos eleitorais e candidatos a vereador.
Anotem para cobrar do blog depois: Darrot será candidato. O falso dilema que ele demonstrou em entrevista à rádio 730 no dia 22 de junho não engana ninguém. Só serviu para mostrar que ele é adepto da matreirice e do jogo de enganação dos políticos de antigamente, que não têm mais espaço nos dias de hoje.