sábado , 21 dezembro 2024
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No site Brasil247, Ministério Público Federal nega investigação ou provas de “espionagem”.

O site Brasil 247 publica nesta noite nota do Ministério Público Federal, negando que tenha aberto investigação para apurar uma possível “central de grampos” em Goiás.

O chute da revista Carta Capital, sem provas nem evidências, apenas se baseando em post nas redes sociais, é de responsabilidade do jornalista Leandro Fortes, de carreira controversa na imprensa nacional.

Veja a matéria do 247:

Goiás247_ A Assessoria de Comunicação do Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO) divulgou nota no início da noite desta sexta-feira, 26, em que afirma haver “indícios”, mas não provas de que tenha ocorrido um suposto esquema de espionagem telemática e telefônica no Estado patrocinado por pessoas ligadas ao governador de Goiás, Marconi Perillo. A nota reforça que não há qualquer investigação em curso no MPF-GO.

As suspeitas foram levantadas pela revista Carta Capital, que chegou às bancas hoje, em ampla reportagem que revelaria uma intrincada negociação entre um hacker, nominado Mr. Magoo, e o casal de radialistas Luiz Gama e Eni Aquino. O suposto hacker, que receberia dinheiro de fontes públicas não especificadas, revelou o possível esquema ao vice-presidente do PRP em Goiás, Gercyley Batista, que por sua vez entregou mensagens confidenciais do Twitter ao procurador da República Hélio Telho na quinta, 25.

A nota informa que o material recebido de Gercyley foi encaminha do à Procuradoria-Geral da República (veja ofício), foro apto a apurar o fato noticiado — já que envolveria um governador — e recomendar, se for o caso, que o Superior Tribunal de Justiça instaure inquérito.

Veja a íntegra da nota do MPF.

Publicação da última edição da revista traz informações sobre uma possível “central de grampos de Marconi Perillo”

O Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO), pelo Núcleo de Combate à Corrupção, esclarece que, diferente do que foi publicada pela revista Carta Capital hoje, 26, não há, em curso, uma investigação sobre uma possível “central de grampos de Marconi Perillo”. O que ocorreu, até o momento, foi o seguinte:

1. O procurador da República Helio Telho, coordenador do Núcleo de Combate à Corrupção, recebeu ontem, 25 (no depoimento consta, de maneira errada, dia 24), de Gercyley Batista de Sousa (@Gercyley44). O procurador tomou o depoimento e recebeu o material, em um pendrive, trazido pelo declarante.

2. Após colher o depoimento, diante da notícia de possível prática de peculato, que envolveria o governador de Goiás, o material foi encaminhado à Procuradoria-Geral da República (ofício, depoimento e pendrive foram encaminhados via Sedex). Como o possível envolvido possui foro privilegiado, só lá é que se pode abrir uma investigação.

3. O material trazido por Gercyley teria sido repassado, de acordo com ele, pelo @Mrmagoo13, que é citado na reportagem da revista Carta Capital como um hacker que realizaria os “grampos” a pedido do governador.

4. O MPF/GO encaminhou o material para a PGR para apurar o noticiado uso de recurso público para contratação de serviços de espionagem de interesse político-partidário.

5. No material recebido, há indícios de que teria havido a contratação de espionagem política, porém não foram apresentadas provas de que esse serviço tenha sido, efetivamente, executado.

O ofício que encaminha o material para a PGR e cópia do depoimento colhido pelo MPF/GO podem ser lidos aqui.

Ministério Público Federal em Goiás

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