O empresário e candidato a prefeito pelo PSB Vanderlan Cardoso está a um passo de perder a eleição para prefeito de Goiânia, que ele teve nas mãos na virada do 1º para o 2º turno.
“Vanderlan começou o 2º turno, de acordo com a pesquisa Serpes/O Popular divulgada dia 9 de outubro, com 39,3% das intenções de voto contra 41,9% de Iris Rezende (PMDB), ou seja diferença de apenas 2,6 pontos porcentuais”, anotou matematicamente a ex-editora-chefe de O Popular, Cileide Alves, em artigo em seu blog na internet (por sinal difícil de ser encontrado).
Ou seja: apenas 2,6 pontos, no início do 2º turno, separavam Vanderlan de Iris. A favor do ex-prefeito canedense, pesava o clima de ascensão meteórica entre o final do 1º turno e o início do 2º – que se imaginava fatal para Iris.
Ledo engano. Iris reagiu abrindo a campanha do 2º turno em ritmo acelerado, no ataque em todas as frentes, desde o marketing televisivo até a comunicação estratégica pelas redes sociais e veículos de imprensa.
Vanderlan, atarantado, continuou servindo aos eleitores o arroz com feijão do “jeito diferente de governar”, baseado em nada além da sua experiência como prefeito de uma cidade que é menos de um décimo do tamanho de Goiânia – Senador Canedo.
Não deu certo, é claro. A rejeição cresceu e superou a de Iris. Detalhe: nunca, em eleição alguma que disputou de 30 anos para cá, Iris chegou ao final sem desfrutar da incômoda posição de maior rejeitado dentre todos os candidatos.
Vanderlan esteve a um passo de vencer Iris, mas hoje parece caminhar para mais uma derrota melancólica, das tantas que que a sua trajetória eleitoral registra. Pela última pesquisa Serpes, a diferença pró-Iris subiu para 13 pontos.