A família Vilela tem as suas estranhezas, que ninguém explica.
O filhote Daniel Vilela transformou-se em autor de uma complexa Lei Geral de Telecomunicações, sem ter o menor conhecimento na área. Agora, está sendo acusado de favorecer as operadoras de telefonia, por meio da lei, que prevê a doação para as teles de mais de R$ 100 bilhões em patrimônio público.
Veja só o pai, Maguito, que está deixando a Prefeitura de Aparecida e anunciou em O Popular que vai se dedicar à sua profissão – a advocacia – a partir de janeiro, já contando até com salas alugadas em um prédio em Aparecida, mas com vista para Goiânia.
Ora, ocorre que, para o exercício da advocacia, é imprescindível a inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil. Mais: se for para advogar em Goiás, como o ex-prefeito pretende a partir da próxima semana, é preciso ser registrado na OAB-GO, o que não é o caso de Maguito.
Uma consulta banal ao site da OAB-GO mostra que Luiz Alberto Maguito Vilela não é inscrito na Ordem. Ou seja: não tem a “carteirinha” de advogado e portanto não pode peticionar junto ao Poder Judiciário nem em qualquer esfera do Direito. Poderia trabalhar na produção de pareceres, tarefa que, em também não sendo nenhum jurista de renome, Maguito não se daria bem por falta de clientes – que obviamente preferem os medalhões.
Maguito vai advogar? Mas, como? Ele precisa explicar essa estória.