O inferno astral do prefeito Iris Rezende (PMDB) contaminou também o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (PMDB), que nesta quarta-feira teve de enfrentar protesto de servidores da Saúde na porta da sede administrativa municipal. A bronca em Aparecida é porque o prefeito se nega a encaminhar, para Câmara, projeto que regulamenta o pagamento de gratificações à categoria.
Confira texto publicado no site do SindiSaúde:
Após 60 dias aguardando o cumprimento do acordo que pôs fim a greve em Aparecida de Goiânia, deflagrada em maio, os servidor@s da Saúde voltaram a se mobilizar – em assembleia geral – na manhã desta quarta-feira (09), na porta da prefeitura. Os trabalhador@s cogitam uma nova greve caso o projeto de lei – que garante o pagamento das gratificações – não seja encaminhado para a Câmara de Vereadores.
A presidenta do Sindsaúde, Flaviana Alves, afirma que desde o encerramento da greve o sindicato tem se reunido com os gestores da prefeitura para acelerar o envio do projeto de lei que prevê o pagamento da gratificação de 30% e a produtividade para os agentes comunitários. “Já são quase 60 dias esperando que a prefeitura cumpra com o pagamento dessas gratificaçõe. Se até o dia 15 de agosto esse projeto não for encaminhado para a Câmara de Vereadores, vamos retornar o movimento grevista”, prometeu.
Para cobrar um posicionamento da prefeitura, uma comissão de trabalhador@s se reuniu com o secretário da Fazenda, André Luiz Ferreira. Na ocasião, ele afirmou que receberá hoje o projeto da Procuradoria Geral para fazer o impacto financeiro. Depois, o projeto segue para a Casa Civil e de lá, para a Câmara Municipal. “Nossa expectativa é de mandar esse projeto para a Câmara até o dia 14 para os vereadores votarem”, reforçou.
Segundo o secretário, caso o projeto seja votado na próxima semana e sancionado pelo prefeito, a previsão é de garantir o pagamento das gratificações já nessa folha. “Queremos pagar essas gratificações já no próximo mês”. Questionado se o pagamento do retroativo seria parcelado, André disse não ver “nenhuma dificuldade em pagar em parcela única”.
MOBILIZAÇÃO
Para certificar que o projeto foi realmente encaminhado para a Câmara de Vereadores, o Sindsaúde está convocando uma vigília que será realizada na próxima quarta-feira (16), às 8h30, no plenário da Câmara Municipal. Caso o projeto não esteja em tramitação no legislativo, os servidor@s pretendem deflagrar, nesse mesmo dia, uma nova greve geral no município.
09/08/2017