Nas entrevistas que tem concedido depois que se recuperou do tombo da égua, o senador Ronaldo Caiado (DEM) está tendo a ousadia de pedir um cheque em branco do eleitor. Isso mesmo: o parlamentar diz que dirá o que tem de ser feito no Estado depois de eleito. Que fique claro: ele não quer dizer o que fará antes ou durante a campanha para o Palácio das Esmeraldas, mas depois.
Foi o que Caiado disse na entrevista à Rádio Bons Ventos, na semana passada. Quando perguntado que mudanças ou medidas aplicaria na saúde estadual, Caiado disse: “eleito governador, vou dizer o que vamos fazer”. O senador não apresentou nenhuma proposta. Fez apenas críticas vazias, as mesmas de sempre, típicas de quem não sabe do que está falando e finge desconhecer a revolução feita pelo governador Marconi Perillo nos hospitais estaduais.
Mas Caiado sabe. Tanto que Caiado pula longe para não criticar o modelo de gestão compartilhada dos hospitais estaduais com Organizações Sociais (OS) em Saúde. Por uma razão muito simples: como médico, o senador sabe que o sistema, implantado por Marconi, revolucionou o atendimento nas unidades estaduais.
Aliás, habituado a criticar, sem apresentar propostas, o governo Marconi Perillo, o senador Ronaldo Caiado (DEM), que quer ser candidato a governador do Estado, vem fugindo das perguntas sobre a péssima qualidade da saúde pública da Prefeitura de Goiânia. Em entrevista à Rádio Bons Ventos, Caiado, disse, com todas as letras, que “não pode dizer o que tem de ser feito no sistema de saúde municipal”.