O mandato curto do governador José Eliton (PSDB), de apenas 9 meses desde que assumiu o Governo de Goiás com a saída de Marconi Perillo, ficará registrado na história de Goiás como uma gestão digna, marcada pela responsabilidade fiscal e por realizações importantes nas diversas áreas administrativas.
José Eliton trabalhou até o último dia para entregar a melhor gestão. Mesmo após a derrota, se manteve firme na condução do governo, mantendo uma agenda profícua de trabalho, propagando um ideal e uma visão de Estado (perene), não de mandato (passageiro). Teve postura aberta e equilibrada na transição.
O governador concluiu obras iniciadas por Marconi, como rodovias, hospitais e o Centro Cultural Oscar Niemeyer. Manteve os índices de violência em queda; prosseguiu com a valorização do funcionalismo e entrega a folha de pessoal em dia; criou o terceiro turno da saúde; melhorou a estrutura das polícias; ampliou os programas sociais.
Só não se saiu melhor porque enfrentou boicotes como o que inviabilizou a operação de crédito com a Caixa, engendrado por Caiado, e o forte impacto da greve dos caminhoneiros sobre as receitas do Estado, que de resto afetou todo o Brasil.
A derrota eleitoral de José Eliton e o discurso de ódio e caos de Caiado podem até ofuscar esses resultados. Mas eles estão registrados e serão reconhecidos logo ali adiante.