As associações e sindicatos que representam as polícias e o Corpo de Bombeiros de Goiás dedicaram a manhã desta terça-feira, 8, à definição de estratégias de ação contra o calote a anunciado pelo governador Ronaldo Caiado (DEM) nos salários de dezembro. A mobilização vai muito além da perspectiva de paralisação, que foi o principal item da pauta de reuniões.
Depois dos professores, as polícias são a categoria mais numerosa do funcionalismo público estadual. A possibilidade de paralisão, ainda que por poucas horas, elevou a tensão política ao nível máximo no gabinete de Caiado. A Segurança Pública foi tema central da narrativa eleitoral do governador e a suspensão das atividades pelas corporações espraiaria ainda mais crise, atingindo diretamente os cidadãos.