“Estamos na mesma: todo mundo passando fome junto e o descontrole teve início com o não pagamento da folha de dezembro. Até o momento, apenas funcionários da Saúde, Educação e Trabalho receberam parte ou a totalidade dos pagamentos em atraso. A maioria ainda vive a angústia da falta de dinheiro. Não é justo que uma pasta seja priorizada em detrimento da outra”, afirma Nylo Sérgio, presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público no Estado de Goiás (Sindipúblico) – o qual também representa os inativos.
O próximo passo, segundo o presidente, é persistir nas negociações para que o governo encontre uma forma de contemplar uma fatia maior de servidores nos pagamentos parcelados, que estão previstos para terem início em março. Ao todo, segundo o Portal da Transparência, Goiás tem 170.497 servidores, dos quais 35% são inativos. Entre esses últimos, a maioria (64,50%) é de ex-trabalhadores da Educação, que representam 39.160 pessoas.