A supersecretária e primeira-ministra forasteira da Economia, Cristiane Schmidt, desembarcou no Estado com um discurso de apocalipse: folha impagável, privilégios demais para servidores, despesas desnecessárias com a máquina administrativa, incentivos fiscais demais, dívida incontornável – enfim, terra arrasada. Mas eis que, do dia para noite, o deserto virou oásis e a auxiliar carioca do governador Ronaldo Caiado (DEM) diz agora que Goiás “vai bombar”.
Estranho!
A declaração foi dada ao Jornal Opção, contornada por muito mistério sobre reuniões na Esplanada de Ministérios, até porque o objetivo fundamental de Schmidt em suas últimas idas a Brasília foi entregar o projeto monstrengo de redução de salários e jornadas de trabalho dos servidores estaduais ao Supremo Tribunal Federal.
Pergunta sobre o que seria bombar, o “anjo” do apocalipse de Caiado disse que “há de ter paciência apenas” para sabermos.