segunda-feira , 25 novembro 2024
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Leia artigo de um professor contra Caiado: “Governador, por não respeitar professores e a Educação, tua nota será ZERO”

Leia o artigo divulgado pelo professor da rede estadual, Geovane José Leandro, que também é jornalista. Ele trabalhar em Cristalina.

“Governador, por não respeitar professores e a Educação, tua nota será ZERO”

Geovane José Leandro

Quando os eleitores de Goiás depositaram nas urnas os aproximados 70% dos votos válidos, em outubro de 2018, colocaram ali a esperança de um novo Estado. Onde, realizaria a quebra de um regime que já se arrastava por 20 anos. A esperança se fazia na busca do novo que o Tempo Nojo já não oferecia.

Votávamos porém, em um homem que se apresentava como o único que possuía força, postura e TAMANHO capaz de derrubar o coronelzinho. Acreditávamos no coronelzão e tudo ficaria bem, certo? Ledo engano. O que era para mudar, e para melhor, tornou-se o maior pesadelo na vida do povo do Anhanguera. O sonho foi nocauteado desde os primeiros momentos, diante de uma ridícula e falsa transição, que para boi dormir, se esfarelou já nos primeiros contatos das duas equipes – (a que saia e a que ENTRAVA). Mas o pior dos piores ainda estava por vir, bastaram apenas os primeiros fogos de 2019, para que o novo mandatário começasse a explodir suas primeiras maldades contra o cidadão goiano. E aí, eleger seu principal inimigo: o funcionalismo público. Pegando para crucificar, em especial os professores e a Educação.

Eleito para solucionar os problemas do Estado, o Homem começou já nas primeiras horas de 2019, a caça às bruxas. E com o olhar focado no retrovisor, onde, passados mais de 40 dias, continua fitado nas cortinas escuras do passado e no matagal do perilismo, ops… pirilampos. Arrojado sobre uma mula, desconta nos servidores, a queda que o equino lhe provocou.

Assim; reclamar, reclamar e reclamar é o único discurso. Reclamar é o que sabe fazer! Ao apresentar o que foi “feito” em 30 dias de governo, reclamou ainda mais. Mas destacou que já se fez muito por Goiás. O povo analisou, pensou e chegou à conclusão que havia sim, feito muito. Porém, o muito não agradou. E eis o que se fez: Não pagou funcionários (algo que nunca havia acontecido desde de 1999, e que no caso da Educação, consta de verba vinculada, fundo a fundo), deu início à maior largada contra a Educação, nomeando uma “estrangeira” para o cargo de secretária, não por ser “estrangeira”, mas por não conhecer nossa realidade e ao menos ter a decência de ler o Estatuto do Magistério, para se inteirar ao contexto das Terras Goyazes. Sacrificou professores com redução de carga-horária e salários, não nomeou coordenadores regionais, e o pior de tudo, numa espécie de volta às trevas, fechou-se escolas. Algo que por nenhum pretexto se justifica.

Qualquer governante, pelo mínimo de inteligência que possua, sabe que nunca se acaba com escolas, abre-se escola. Amplia-se educação, propaga-se conhecimento e por birra, insistiu em não querer pagar o transporte escolar. Razinzo, o coronelzão, não conseguiu mudar a mentalidade de infância, dos tempos do papai. Numa espécie de Déjá vu, solicitou que comerciantes vendessem comida e medicamentos aos servidores públicos e que recebessem na base da caderneta.

Também na lista de bondades – acabou com a indústria de multas nas rodovias goianas e aumentou o risco de mortes nas estradas. Detonou com o bom humor dos prefeitos, chamando-os de mentirosos, por não reclamarem na atualidade, os problemas que diziam passar nos tempos de Marconi. Enterrou o projeto Goiás na Frente, que mesmo sendo eleitoreiro, ainda alimentava os sonhos dos municípios. Comprou quilos e quilos de frutas e guloseimas para abastecer o palácio, chamou os pobres para comerem brioches na Casa Verde. Foi arrogante no Legislativo Estadual, não percebendo que os Poderes são independentes.

Feliz e sorridente, com cabelos jogados ao vento, passeia pelo Brasil. Amanhece na TV, conversa com o Bispo e ainda não perdeu o ranço que hoje não é mais pedra, e sim, vidraça. Dia sim, outro também, está em Brasília, não caiu a ficha de que o Congresso é sua antiga casa de trabalho. E que hoje, deve despachar na praça cívica, no Pedro Ludovico Teixeira – (alguém, o avise disso).

E assim, nesta lista de boas ações, professores, policiais, bombeiros, administrativos, profissionais da saúde continuam aguardando com fé, que as boas almas possam tocar o coração de um homem que prometeu ARROCHAR o Estado, mas que não imaginaríamos que seria assim. Nesta luta, pedimos: DesenCaia, Goiás. E em preces, esperamos não precisar pedir em breve: volte, Marconi!

Então, Governador! Lembre-se de que em ano de Ideb, ao corrigir sua prova governamental, a nota será ZERO.

*Geovane José Leandro é professor da rede estadual e jornalista

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