Promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Goiás apresentaram mais detalhes da Operação Fatura Final, deflagrada na manhã desta quinta-feira, 21. A operação investiga a atuação de uma organização criminosa que atuava no Instituto de Assistência a Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas) e resultou na prisão de seis pessoas, entre elas quatro médicos, uma advogada e o presidente do Imas, Sebastião Peixoto.
Segundo os promotores, as faturas desses supostos atendimentos eram entregues pelos médicos ao Imas, onde passavam por uma auditoria terceirizada contratada pelo presidente. No entanto, as auditorias não funcionavam corretamente, “até porque existem relatos testemunhais de que quando os auditores tentavam realizar o trabalho de forma correta, o presidente diretor passavam por cima da auditoria e retiravam essas pessoas da empresa que era terceirizada”, relatou o MP.
Quando os pagamentos eram questionados por algum auditor ele era afastado pelo presidente Sebastião. “Esse foi um dos motivos que levaram à prisão dele. O presidente do Imas influenciava as pessoas que tinham poder de fiscalização”, explicou o MP.
(Texto Jornal Opção)