Incansável na defesa de Aparecida de Goiânia e gestor de corte moderno e republicano, o prefeito Gustavo Mendanha (MDB) cobra do governo estadual o repasse de 12 milhões de reais destinados ao município pelo programa do Goiás na Frente.
Destes recursos, 10 milhões são para pavimentação asfáltica e 2 milhões estão reservados para a construção da sede própria da Câmara Municipal de Vereadores.
O prefeito de Aparecida não quer abrir mão do convênio assinado entre a prefeitura e o governo do estado, uma vez que é o mínimo que deve feito tendo em vista a expressiva participação do município na arrecadação do ICMS.
O município tem dado uma contribuição imensa para o estado – e não só com o ICMS. Tanto que, das 10 delegacias de polícia instaladas no município, nove são mantidas pela prefeitura. É uma maneira pragmática de melhorar a segurança e proteger a população.
O governador Ronaldo Caiado (DEM), a secretária de Economia, Cristiane Schmidt, e o secretário de Governo, Ernesto Roller, precisam entender que o governo, para sair da crise, precisa apoiar os municípios
O governo fechou o Restaurante Cidadão em Aparecida. A prefeitura faz a sua parte e mantém um Restaurante Cidadão, com seus próprios recursos. Também investe em serviços de saúde para garantir atendimento à população.
Gustavo Mendanha tentou abrir diálogo com secretários do governo Caiado sobre questão dos recursos devidos ao seu município.
Numa conversa com a secretária da Economia, Cristiane Schmidt, chegou a ser enfático, mas de maneira civilizada e educada. Mas a economista, que não conhece nada de Goiás e já se dirigiu a ao prefeito chamando-o de Gustavo “Medalha”, ficou irritada e encerrou a audiência bruscamente.
O governo não pode ignorar os municípios ou discriminá-los por questões partidárias. Deve ser antes de tudo republicano. Governar é incluir todos os municípios, porque a recuperação das finanças da gestão de Ronaldo Caiado está muito mais nos municípios do que em Brasília.