O presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira (PSB), conduziu sessão especial realizada na noite de quarta-feira, 13, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março. A ocasião foi marcada pela entrega da Comenda Berenice Teixeira Artiaga, a mais alta honraria do Legislativo goiano, a diversas mulheres escolhidas pelos 41 parlamentares. A sessão foi proposta pelas deputadas Delegada Adriana Accorsi (PT) e Lêda Borges (PSDB).
Compuseram a mesa de trabalhos ao lado de Lissauer o governador do Estado de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM); a presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) e primeira-dama do Estado de Goiás, Gracinha Caiado; a vice primeira-dama e vereadora de Goiânia, Priscila Tejota; a secretária municipal de Políticas Públicas para as Mulheres, Ana Carolina Nunes de Souza Almeida, representante do prefeito Iris Rezende (MDB), entre outras autoridades.
Em nome do Poder Legislativo, Lissauer entregou a homenagem a quatro mulheres de destaque. Foram contempladas Gracinha Caiado; a professora Janete Maria de Jesus Martins; a 1º Sargento da Polícia Militar Maria Cristina de Souza e a ex-deputada estadual pelo PCdoB, Isaura Lemos. Além disso, cada um dos deputados da Casa de Leis indicou dois nomes para serem homenageados durante a cerimônia.
Uma das escolhidas de Lissauer para receber a Comenda foi a médica Aparecida Andreani Giffoni, de Rio Verde. Ao lado da esposa, Kamila Vieira, ele fez a homenagem a ela. “É difícil estabelecer critérios, pois todas merecem, têm sua força e participação na sociedade, mas temos o cuidado de indicar mulheres das mais diversas atividades e segmentos da sociedade”, justificou Lissauer.
Segundo ele, a sessão, que já é tradicional no mês de março, deve ser mantida e valorizada. “Precisamos dar essa mais alta honraria da Assembleia Legislativa para mulheres guerreiras e que participam da vida ativa da nossa sociedade goiana”, completou.
Ponto de destaque da sessão foram os discursos das deputadas autoras da sessão, Lêda e Adriana, que falaram não só de conquistas, mas também sobre os direitos que ainda precisam ser conquistados.
“Esse momento é um momento de muita reflexão. Estamos aqui comemorando vitórias, mas não vitórias contemporâneas. Comemorar a lei contra o feminicídio não é comemoração, pois em pleno século XXI vivemos retrocesso. Retrocesso no direito à vida, aos direitos humanos, ao direito de sermos quem quisermos ser sem sofrermos nenhuma ameaça. Basta de tanta morte, ameaça e desrespeito contra nós. Antes de tudo, somos seres humanos e o nosso gênero não difere nossas inteligência e competência”, defendeu Lêda Borges.
