Veja análise do Jornal Opção sobre a corrida sucessória em Anápolis: “O eleitorado de Anápolis é o terceiro maior de Goiás — atrás apenas do de Goiânia e Aparecida de Goiânia. Em termos históricos, porém, tem mais peso do que Aparecida. O prefeito Roberto Naves (PTB) faz uma administração arrojada, com obras nos bairros e imagem positiva. O petebista acertou sua comunicação, que passou a conectá-lo de maneira mais precisa à sociedade. Embora seja prefeito, permanece como o fato novo da política do município — até por ter vencido, em termos profissionais, fora da política.
Self made man, Roberto Naves consagrou-se como empresário na área de educação e, como prefeito, ajustou a máquina, optando por colocar as contas em dia e por fazer menos proselitismo político. Não se trata de um político profissional, mas em dois ou três meses se tornou um articulador hábil.
O principal adversário de Roberto Naves é o deputado estadual Antônio Gomide (PT). O ex-prefeito não representa o novo, pois foi prefeito duas vezes, vereador e agora é deputado — trata-se de um político profissional. Ele disse ao Jornal Opção que o PT vai definir seu candidato apenas em 2020. O petista tem pendências judiciais e, se condenado em segunda instância, não poderá disputar o pleito.
O PSL do Delegado Waldir Soares vai bancar um candidato no município. No momento, o mais cotado é o empresário Edison Tavares. Mas o nome ainda não está definido.
Anápolis provavelmente terá segundo turno, sobretudo se houver vários candidatos. Se puder disputar, Antônio Gomide possivelmente será o principal rival de Roberto Naves. Mas analistas da cidade sugerem que não será surpresa um segundo turno entre Roberto Naves e o postulante bancado pelo Delegado Waldir Soares.”