Com dezenas de prestadores com contratos estourados, os superintendentes da secretária Fátima Mrué continuam sem saber o que estão fazendo nos cargos. Prestadores da Secretaria Municipal de Saúde do município de Goiânia enfrentam uma verdadeira peregrinação no Paço Municipal desde a emissão desse chamamento. Sem informar os saldos de contratos e as datas de encerramento dos mesmos, Fátima e seus gerentes permitem que processos fiquem engavetados durante anos. A burocracia da tramitação esgota o faturamento das empresas e desgastam aqueles que dependem dos contratos. “Como manifestar interesse em novo contrato se a própria equipe de auditoria diz não conseguir honrar os prazos por falta de funcionários?”, diz um prestador de serviços, indignado e com medo de retaliações.
A desorganização é tamanha que envolve hospitais, clínicas, laboratórios e serviços indispensáveis como equipes de anestesiologistas.