Entre as medidas de drástica redução da estrutura da Universidade Estadual de Goiás (UEG), tão somente para atender a visão fiscalista do governo Ronaldo Caiado (DEM), está a imediata demissão de 80% dos servidores temporários da universidade em Goiânia e no interior.
Na última rodada de reuniões entre a Interventoria da UEG e diretores da unidade, o governo Caiado determinou que a contagem dos servidores temporários (professores e técnico-administrativos) deve ser concluída em 180 dias para que, em seguida, seja elaborada a relação de demissões.
Não há qualquer previsão de realização de concurso público para a substituição dos temporários, que correspondem a boa parte do quadro de funcionários, em que pese a realização de diversos concursos públicos nos últimos anos.
Cada unidade terá de fazer sua própria relação de servidores temporários e fazer os listões de servidores que serão demitidos pela reitoria da UEG. Conforme já dito aqui, é um desmonte sem precedentes da UEG, após 20 anos de crescimento contínuo da oferta de vagas e cursos. Essa é a percepção de professores e diretores, que estão estarrecidos com as medidas.