quinta-feira , 25 abril 2024
Goiás

Casta de privilegiados: juízes e promotores ganham até R$ 125 mil por mês com a ajuda de 32 penduricalhos para engordar os seus contracheques

Um dos motivos para a eclosão da Revolução Francesa foi a decadência financeira do Estado monárquico, que entregava a 4 mil famílias de nobres privilegiados cerca de 75% da sua arrecadação de impostos.

O Brasil, quem sabe, pode estar precisando de uma “revolução francesa”. Os seus “nobres privilegiados” são os mais de 21 mil juízes, procuradores e promotores, que recebem dos cofres públicos salários milionários vitaliciamente – chegando até a R$ 125 mil por mês e mantendo, no mínimo, uma média de 25% do valor dos seus vencimentos acima do resto do funcionalismo público.

Os dados estão em um levantamento bombástico publicado neste fim e semana pela revista Época: enquanto o teto estabelecido por lei hoje é de R$ 33,7 mil, a média dos vencimentos dos juízes e desembargadores chega a R$ 41,8 mil. E mais: há magistrados, procuradores e promotores recebendo até R$ 125 mil por mês (no Poder Judiciário de Minas Gerais e no Ministério Público dório de Janeiro,mostra a revista).

Além disso, promotores e juízes contam com 32 tipos de penduricalhos, inventados para engordar os seus contracheque, além de regalias como o fato de não ter horário fixo de trabalho. Eles usufruem de dois meses de férias anuais – mais um recesso de 14 a 30 dias –, ganham auxílios para moradia, alimentação, transporte, plano de saúde, dinheiro para livros e computadores e ajuda até para pagar a escola particular dos filhos. É uma longa série de benefícios, sem comparação em qualquer outra categoria funcional.

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