· Como resultado da estratégia fiscal escolhida pelo governo, o saldo dos restos a pagar (processados e não processados) em todas as áreas do governo foi mais do que triplicado neste ano, saltando de R$ 604,276 milhões para R$ 1,974 bilhão, algo como 26,2% da receita corrente líquida registrada entre janeiro e abril deste ano e 8,95% do valor acumulado em 12 meses até abril deste ano.
· Parece evidente que o caminho definido para conseguir preservar o equilíbrio no curto prazo poderá trazer dores de cabeça mais à frente, diante do tamanho dos passivos que vão se acumulando em restos a pagar – a não ser que ocorra um cancelamento massivo desses compromissos mais à frente.
· Considerando apenas as contas de fato pagas no período, sem levar em conta os restos a pagar, as despesas com pessoal e encargos cresceu 12,34% neste ano, saindo de R$ 3,795 bilhões para praticamente R$ 4,264 bilhões.
· No acumulado em 12 meses, incluindo os ajustes autorizados em lei (quer dizer, com exclusão do Imposto de Renda Recolhido na Fonte e despesas com pensionistas), a folha de pessoal do Estado consumiu R$ 9,583 bilhões, representando 43,43% da receita corrente líquida.
· Sem aqueles “ajustes”, mas excluindo-se despesas de exercícios anteriores, a folha aproximou-se de R$ 13,606 bilhões (61,66% da receita líquida).
O resultado nominal do Estado, incluindo as despesas com juros, encargos e correção monetária sobre o estoque da dívida (R$ 384,311 milhões entre janeiro e abril deste ano), o Estado anotou superávit de R$ 763,396 milhões, o que se compara com o déficit de R$ 226,026 milhões no primeiro quadrimestre de 2018.