As denúncias de corrupção e a queda da diretoria não teriam intimidado a farra de cargos e nomeações na Codego, que segue o exemplo de nepotismo dado pelo governo,onde secretários de Estado e até funcionários deitam e rolam nomeando parentes em cargos com altos salários – e tudo com o conhecimento da nova diretoria.
Os casos da nomeação de familiares são cabeludos e atingem todos os setores administrativos da Codego, conforme denúncia enviada ao G24H.
O secretário de Segurança Pública, Rodney Miranda, que estava com o irmão Heitor Miranda Ferreira Junior desempregado, arranjou para cargo básico com salário de R$ 6 mil.
Chefe do Departamento Financeiro, Flávia Neves do Prado ficou noiva e tratou logo de arrumar um contrato ao noivo Rubens Teixeira de Siqueira para aumentar a renda familiar. O rapaz nunca teve emprego com carteira assinada e agora trabalha na auditoria interna da Codego sem nenhuma formação na área.
A funcionária Tamirian Varelo indicou a sogra Sílvia Aparecida Rodrigues da Mata Leonel para um boquinha bem remunerada. Da mesma forma, Grazyelle Gianni Almeida Gomes descolou emprego para o noivo Rafael Rezende Mendonça
O antigo Chefe da Engenharia, José Arnaldo, mantém na companhia a tia Elizabeth Gonçalves Andrade da Silva e o genro Gelson Luiz Vaccaro Lemos do Prado, o qual tem acesso a todos os documentos que o sogro precisa dentro da companhia.
Braço direito da chefe do RH, Juliana de Sousa Lima tratou logo de empregar o sobrinho Guilherme Bernardo Lima da Silva, tendo a cobertura da superiora.
A campeã de empreguismo de parentes na Codego é Geisia Cosmo Santana, que trabalha no departamento administrativo da companhia e é próxima da chefe do RH: emplacou o marido Nayron Henrique Ramos Dias e a sogra no mesmo departamento dela.
Servidores atribuem a farra das nomeações na Codego à chefe do RH, Alessandra Severino.