O reitor interino da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Ivano Devilla, não quer saber de ser apenas um tampão.
Ivano atrasou a publicação do edital de eleição do novo reitor e, enquanto isso, usa o cargo como pode para se tornar um candidato viável. Na próxima quarta-feira, ele coordena uma reunião secreta no Conselho de Educação para aparar arestas. Ao mesmo tempo, faz o que pode para prevalecer a vontade do governo em votações do Conselho Universitário. Mas os esforços estão mesmo concentrados é no abafa aos protestos de professores e universitários revoltados com o sucateamento da UEG.
“Hoje não existem carros, combustível, diárias, nem papel higiênico tem mais nos campus, falta tudo Nesse ano só houve um repasse para os campus, quando o correto seriam quatro”, diz um professor ouvido pelo GO24H. “Pelo andar da carruagem, vários alunos de cursos presenciais terão que terminar seus cursos em EAD, por falta professores”.
Ele diz que a reunião de quarta com o conselho de Educação está sendo mantida em sigilo “por medo da imprensa e das manifestações”.