À coluna Fio Direto, no Diário da Manhã, o relator da CPI dos Incentivos Fiscais, deputado Humberto Aidar (MDB), diz que não tem o rabo preso nem tem medo de cara feia de empresário tubarão da Adial Goiás. Ele apresenta nos próximos dias projeto de lei determinando carga tributária de 2% no cálculo final de operações sem acúmulo de crédito para as grandes empresas beneficiadas com incentivos fiscais, que atualmente recolhem em média apenas 0,7%. Segundo Aidar, o aumento da carga tributária equivale ao recolhimento de uma pequena empresa que opera no simples nacional. O deputado assinala que o projeto, segundo estimativa da Secretaria da Economia, implica injeção de R$ 140 milhões nos cofres estaduais. Aidar sublinha que a proposta que está saindo do forno estabelece exigências e aperfeiçoa a fiscalização das contrapartidas para a concessão de incentivos fiscais. O relator informa ainda que tem tido o apoio unânime dos integrantes da CPI dos Incentivos Fiscais para a apresentação de projetos de corrigem distorções e coloca fim à mamata dos incentivos fiscais em Goiás, especialmente em relação às Tare’s e aos créditos outorgados de ICMS.