Um servidor da Codego, que pediu para preservar a identidade, por motivos óbvios, resolveu abrir o jogo para o G24H e fazer novas e sérias denúncias contra o diretor administrativo da estatal, Hipólito Prado. Segundo ele, uma das primeiras ações do diretor foi contratar servidores da GoiásTelecom com salários altíssimos. “Eles apenas batem ponto na Codego, mas continuam a serviço da GoiásTelecom, onde por sinal não se tem nada para fazer”. Um deles, diz, foi contratado pela bagatela de R$ 10 mil mensais. Outros conseguiram emplacar pais e parentes para trabalhar na empresa.
Na denúncia, o funcionário afirma também que o diretor fez questão de contratar o pastor de sua igreja para trabalhar na empresa. Além disso, Hipólito, na condição de presidente da GoiásTelecom, se apossou de móveis e equipamentos da Codego sem a devida autorização legal, deflagrando uma situação de apropriação indébita.
“Hipólito, que acumula as funções de presidente da GoiásTelecom e diretoria administrativa da Codego, usa o dinheiro de uma empresa para resolver problemas da outra que não possui recursos. São ações absurdas que devem ser investigadas pelo Ministério Público já que o governo se mostra incompetente para gerir suas estatais”, destaca o denunciante.
Enquanto isso, as redes sociais da Codego continuam abarrotadas de mensagens sobre compliance, transparência etc.