O deputado Humberto Aidar (MDB), que já havia dito que não aceita pressão externa e que o relatório da CPI dos Incentivos fFscais sairá na hora em que ele “entender que é correta”, declarou que não foi inteligente por parte dos empresários atacar a Comissão, e que, nessa queda de braço, eles são a “parte mais fraca”.
Segundo ele, ao atacar a CPI e a Assembleia Legislativa, os empresários “não contribuíram em nada e pioraram a sitiuação”, alfinetou.
“Nesta queda de braço de braço, penso, a parte mais fraca são os empresários. Aqui nós aprovamos leis, mudamos, revogamos e aqui nenhum deputado depende de nenhum empresário”, sublinhou.
Aidar também chegou a dizer que o entendimento de irregularidades na concessão de incentivos fiscais parte de órgãos como o próprio Ministério Público.
“O MP entende que tem falhas e que o estado não pode dar mais de R$ 500 milhões para no máximo dez empresas sem qualquer contrapartida”, disse.
Aidar afirma que o relatório final da CPI será “eminentemente técnico”, e que nele vai mostrar se as contrapartidas dos empresários estão, de fato, sendo cumpridas.