sábado , 23 novembro 2024
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Joseph Safra: veja como vive o homem mais rico do Brasil

O homem que possui a maior fortuna do Brasil se chama Joseph Safra e é um banqueiro e empresário libanês, com naturalização brasileira. Chegando ao Brasil em 1962, ele foi o responsável pela fundação do quarto maior banco do país, o Banco Safra.

Seu patrimônio ultrapassa os 23,7 bilhões de dólares, tornando o homem o número um no Brasil e o 31º na lista de pessoas mais ricas do mundo. Zé, como é chamado por seus amigos próximos, tem atualmente 81 anos, mora no bairro do Morumbi, em São Paulo, em uma gigante mansão de 11 mil metros quadrados com o IPTU avaliado em 1 milhão de reais, e só transita pela cidade de helicóptero.

Apesar de todos esses luxos proporcionados por sua enorme fortuna, Joseph afirma que não costuma viver de forma muito extravagante. Ele prefere manter distância da imprensa — onde tanto ele quanto sua família e funcionários não dão entrevistas, apenas dando declarações através de comunicados oficiais.

Uma de suas principais marcas registradas é o silêncio. Até mesmo durante seus negócios, o banqueiro costuma fazer tudo em total discrição. Segundo ele, esse seu receio pelas câmeras é por medo de não ser bem interpretado. “Às vezes, tenho alguma dificuldade de me expressar em português”, disse Safra.

Joseph também é um homem bastante conservador. Foi isso que o ajudou a criar uma imagem de seu banco como sólido. Pessoas próximas a ele dizem que o empresário é simples e aritmético, e faz contas de soma e subtração como ninguém.

Outra paixão de Safra, além do mundo dos negócios, são livros raros. Devido a isso, acabou se tornando um dos maiores colecionadores de obras do Brasil. O banqueiro também tem o costume de deixar o nome da família sempre ligado a projetos filantrópicos, contribuindo em causas de áreas sociais como da educação e da saúde no país e no exterior.

O empresário é um dos maiores doadores de dois dos mais importantes hospitais de São Paulo, o Hospital Albert Einstein e o Hospital Sírio-Libanês. Além disso, doou as esculturas de Rodin a Pinacoteca de São Paulo e o manuscrito original da Teoria da Relatividade escrita pelo cientista Albert Einstein para o Museu de Israel em Jerusalém.