A notícia publicada no jornal Correio Braziliense diz que a cloroquina, remédio originalmente desenvolvido para malária, pode receber o aval da Food and Drug Administration (FDA), o órgão de vigilância sanitária norte-americano, para a nova indicação.
O presidente Donald Trump chegou a dizer aos jornalistas, ontem, que a droga já estava aprovada para tratar pacientes de Covid-19. “Poderemos disponibilizar esse medicamento quase imediatamente. Já passou pelo processo de aprovação, foi aprovado. Reduziram muito o tempo, muitos meses”, afirmou. Porém, ele foi corrigido por Stephen Hahn, comissário de alimentos e medicamentos da FDA pouco depois.
O extrato da cloroquina, substância retirada da casca de uma árvore, era usado por indígenas peruanos para tratar febre no século 16. Por destruir o Plasmodium falciparum, protozoário causador da malária, passou a ser usada com esse fim quando foi introduzida na Europa.
O medicamento foi substituído por drogas mais potentes, porque o patógeno se tornou resistente, mas vem sendo testado como antiviral, quando associado a outros medicamentos. Para HIV e hepatite C, a substância não demostrou atividade. Porém, testes in vitro (no laboratório) com a cloroquina mostraram que a substância “é altamente efetiva” no controle da infecção, segundo um estudo do Instituto de Virologia de Wuhan — a cidade chinesa onde a pandemia começou — publicado na revista Nature Cell.
No Brasil profissionais da saúde comentam os testes.
Veja o depoimento do médico Aléssio Alves
https://www.facebook.com/406337232793815/posts/2812099952217519/