A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio-GO) e o Sindicato do Comércio Varejista no Estado de Goiás (Sindilojas-GO) encaminharam ao prefeito Iris Rezende (MDB) um ofício para pedir a abertura dos shoppings da capital, para além das entregas e drive thru. As entidades, contudo, fazem corpo mole em relação ao comércio da Rua 44.
Entre os argumentos para a abertura dos shoppings, há defesa de que possuem muitos empregados, contribuem de forma significativa com impostos municipais (IPTU e ISS) e conseguiriam seguir restrições. Entre elas redução de horário e exigência de que os clientes usem máscara nos locais.
“Desde o início brigamos por isso, porque não traz tumulto. Se abrir igreja aos domingos traz mais gente do que um pequeno comerciante que recebe duas a três pessoas”, defende o presidente do Sindilojas-GO, Eduardo Gomes, sobre o impacto das lojas pequenas. Sobre os centros de compra, ele pontua que sem área de lazer, praça de alimentação, ele acredita que é possível controle para que os lojistas possam trabalhar para receber pessoas.
Há necessidade porque negócios como comércio de roupa e sapatos, para ele, exigem atendimento que vai além do possível em entregas e drive thru. Na quarta-feira, empresários esperam conseguir conversar com o prefeito da capital sobre o tema.