Com um dos índices de isolamento social mais baixos do país, hospitais públicos como Hugo e Hugol contaminados por covid-19, testagem de coronavírus em níveis próximos de zero, número de UTI’s chegando ao esgotamento, o pavão Caiado se ocupa de temas nacionais e ainda quer trazer doentes de outros para Goiás.
Tudo isso, claro, sem contar a malha rodoviária estadual destruída por falta de manutenção, obras paralisadas por todo lado, economia se desindustrializando, empresas como a Creme Mel saindo do estado por falta incentivos fiscais – e uma montanha de outros problemas gravíssimos.
Algo não está batendo no discurso ufanista de Caiado: enquanto come camarão e lagosta no palácio, ele foge das intricadas questões locais e tenta se inserir na agenda do debate político nacional, como se Goiás fosse uma ilha de boa gestão e tranquilidade.
O fato é que o estado vive um dos piores momentos de sua história e Caiado tem grande responsabilidade nisso: faz um governo pífio, não responde às demandas estaduais e mal dá conta de quitar a folha de pagamento dos servidores públicos.
Pior: com apenas um ano e meio de mandato, Caiado anuncia que é candidato à reeleição porque quatro anos será “pouco para realizar os projetos grandiosos que tem para o estado”.
Deve ser o caso de camisa de força e internação urgente no sanatório mais próximo disponível.