Em artigo publicado no site do Jornal Opção, o jornalista Vassil Oliveira, secretário de Comunicação da prefeitura de Goiânia, comenta o anúncio da aposentadoria política de Iris Rezende e da decisão do prefeito de não concorrer à reeleição.
Leia a íntegra:
“A história mostra que o prefeito Iris Rezende é um homem do povo. Em vários sentidos. Ele veio da roça, do interior, da mistura da gente goiana, curtido na lida diária de quem sabe plantar, colher e pegar no enxadão.
Construiu sua trajetória pegando na mão de todo mundo e abraçando as pessoas com sincera alegria. Firmou-se como um político que vai aonde o povo está e que sabe o que o povo quer. Daí a inequívoca sintonia.
Por conhecer o que o povo queria, construiu mil casas em um dia. Com o povo seguindo seu chamado, tocou governos marcados por obras essenciais (infraestrutura de base no Estado), decisões modernizadores (Fomentar como motor da industrialização), gestões austeras (pegando governos falidos e entregando administrações realizadoras e saneadas) e serviços públicos focados na qualidade de vida.
Nunca foi segredo para ninguém: é no meio do povo que Iris se realiza. E nos mutirões, nas frentes de serviço, nos comícios históricos (como o das Diretas Já), nos discursos marcantes, nas disputas nas urnas, nas entrevistas, no corpo a corpo do dia-a-dia da política.
É junto com o povo que ele caminha e comemora. Sem nunca ao povo creditar qualquer adversidade. Ele decide, ele assume o que faz: ao povo, agradece. Povo agradecido.
É ao povo que Iris conta histórias. Ele é um livro infindo de coisas pra narrar. Um fio puxa outro, uma palavra desperta uma lembrança, um fiapo de sorriso alcança um milhão de sentimentos.
Nos últimos tempos, com a pandemia, Iris e o povo têm se encontrado menos. Mas não dá pra dizer que a conexão foi perdida. Cada passo e cada ato do prefeito tem uma mensagem direta a cada um em particular.
Vejam que neste momento sua conversa com os goianienses é uma só: vai concluir as obras que começou nesta gestão. Este é o seu maior objetivo, faz questão de dizer. Porque não são obras para ele. São conquistas para a cidade.
Sem seu povo, Iris não é Iris, ainda que o encontro, como antes da pandemia, esteja adiado, com raras exceções, como outro dia, em evento para entregar caminhões para a Comurg. Ele foi completamente o que sempre é na essência. De corpo e alma.
Hoje Iris anunciou que não será candidato à reeleição. Na missão divina que recebeu na política, como gosta de falar, a oração é sua vontade primordial. “Praticamente nasci com a Bíblia na mão, cresci com a Bíblia na mão, nunca deitei sem fazer o meu culto”, explica.
A mãozona que protege Iris é a mesma que sempre cuida de carregá-lo nos ombros e no coração. A mãozona é sua razão de viver. É ela que faz a sua vida ser uma boa história na história da política. Uma história que continua.”