As novas medidas sanitárias foram feitas para respeitar as regras sanitárias impostas pela pandemia de Covid-19 (Sars-Cov-2). Entre as principais mudanças está o uso obrigatório de máscara na hora da votação, o horário estendido com o objetivo de evitar as filas, além do uso de canetas próprias para cada eleitor.
“O objetivo é proporcionar o mais alto grau de segurança”, afirmou Barroso ao apresentar as novas regras.
Mudanças
Todas as seções eleitorais vão ter álcool em gel para limpeza das mãos dos eleitores antes e depois da votação. Os mesários receberão máscaras e álcool em gel para proteção individual.
Além da máscara, que será obrigatória, cada eleitor deve levar sua própria caneta para assinar o caderno de votação e levar anotados os nomes e números dos candidatos para votar o mais rápido possível. Foi feita a indicação também para que, se possível, se evite levar crianças na hora de votar.
Para garantir maior segurança, nos locais de votação, o eleitor será orientado a manter uma distância mínima de um metro de outras pessoas e evitar qualquer contato físico.
Na hora da votação, a distancia entre o eleitor e o mesário também deve ser respeitada.
“Essas são as medidas nós tomamos para conciliarmos esse rito vital para democracia que é a realização das eleições, com a produção da saúde da população”, disse Barroso.
Novo horário
Uma importante novidade é que, nesta eleição, o tempo de votação foi estendido em uma hora. Desta maneira, ele vai começar mais cedo, das 7h às 17h. Porém, o horário das 7h às 10h é preferencial para maiores de 60 anos, para evitar um contato muito grande entre o grupo de risco e pessoas que não pertencem ao grupo de risco.
Acessibilidade
Os eleitores com deficiência visual vão poder ouvir o nome do candidato após digitar o número correspondente na urna pela primeira vez nas eleições deste ano.
Até as eleições de 2018, a urna emitia mensagens pré-gravadas, indicando ao eleitor com deficiência visual o número digitado por ele, o cargo para o qual votou e instruções sobre as teclas da urna.
O novo recurso nestas eleições é chamado de sintetização de voz, uma tecnologia que transforma o texto em som. É como se, no lugar da máquina, houvesse uma pessoa lendo o conteúdo que está aparecendo na tela.