O polo da moda de Goiânia é considerado o segundo maior do país. E uma das regiões precursoras desse sucesso é a da avenida Bernardo Sayão. Para que as confecções e lojas recuperem a força que já tiveram, representantes se encontraram com o candidato a prefeito Vanderlan Cardoso (PSD) nesta quarta-feira, 7/10, na esperança de novos rumos para empresas e trabalhadores.
“A Bernardo Sayão é conhecida nacionalmente e pedimos para que ela se torne um ponto turístico da cidade para a comercialização atacadista de moda. A revitalização é muito importante. Afinal, nós que estamos vivendo de moda sabemos que Goiânia não perde em nada para outros centros do país”, lembrou a presidente do Sindicato dos Assessores de Moda de Goiás, Lu Monteiro.
Já o presidente da Associação Comercial e Industrial da Bernardo Sayão e Adjacências, Cairo Ramos, ressaltou que são mais de 150 mil trabalhadores do setor da moda em Goiânia. “Eu aposto todos as fichas na sua candidatura. A entidade, com os parceiros, quer estar com você divulgando as suas ações”.
Ele ainda pediu a Vanderlan que promova o recapeamento da avenida, assim como melhore os acessos e indicações da região. “Propomos também o circuito da Moda, juntamente com os corretores de moda. Isso é simples de ser feito. Ônibus transitando com os clientes nas vias principais. Queremos trabalhar para beneficiar a todos, 44, 85, Bernardo Sayão e Campinas”, pontuou Cairo.
Vanderlan disse que sempre fica impressionado com o potencial de trabalho do goianiense na fabricação de roupas, bijuterias, calçados e outros. “Então estamos propondo os Polos de Desenvolvimento, onde vamos gerar emprego e renda. Com centro de qualificação e treinamento de mão de obra. A área não precisa ser tão grande, ela precisa ser funcional. Fizemos em Senador Canedo, para atender pequenas fábricas para que eles pudessem crescer, e funcionou”.
O candidato reforçou que acredita no projeto da moda na capital e, dentre outras iniciativas, além das contidas no Plano de Governo da Coligação Goiânia em um Novo Momento, vai buscar parcerias com os governos Estadual e Federal, para concessão de benefícios e incentivos fiscais, como a redução de ISS e alíquotas para poder ajudar os setores mais afetados na pandemia.