A Goiás Previdência suspendeu o recadastramento anual obrigatório, também conhecido como “prova de vida”, dos inativos e pensionistas do Poder Executivo, Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado de Goiás, a partir desta quarta-feira (3/3), por prazo indeterminado.
A medida, segundo o órgão, se deu em razão do cenário de emergência na saúde pública no Estado de Goiás, devido à disseminação do novo coronavírus. Também considerou as determinações editadas no Decreto nº 9.819, de 27 de fevereiro de 2021, que autoriza a adoção do regime de teletrabalho, observando as recomendações da Secretaria de Estado da Saúde (SES), bem como a classificação da situação das regiões de saúde estaduais divulgadas no Painel Covid-19 mantido por este órgão.
Segundo o presidente da Goiás Previdência, Gilvan Cândido da Silva, a suspensão do recadastramento anual obrigatório faz parte das ações do governo do Estado para preservar a vida tanto do segurado, quanto dos colaboradores da previdência e dos postos de atendimento do Ipasgo e Vapt-Vupt, parceiros desse trabalho, em um momento em que as autoridades de saúde acusam o surgimento de novas variantes do coronavírus, com maior probabilidade de transmissão, e, consequentemente, maior número de casos, internações e mortes.
Gilvan reitera que a decisão veio da necessidade de estabelecer novas medidas sanitárias, com isolamento mais severo, para conter a elevação do número de casos de contaminação pela covid-19. “Estamos fazendo a nossa parte. A suspensão da prova de vida será por tempo indeterminado e nossos segurados não serão penalizados em seus recebimentos. Não haverá bloqueio do pagamento de seus benefícios até que possamos retomar, com segurança, o serviço de recadastramento”.