A fuga de Wanderson Mota Protácio, de 21 anos, pelo interior de Goiás continua a causar tensão entre os moradores da região do Distrito Federal. Nessa quinta-feira, um taxista que não quis se identificar contou à polícia que transportou o criminoso sem saber quem ele era. “Quando eu vi a foto, reconheci que era era. Estou assustado até agora, recebi um livramento”, disse ao G1.
A viagem que o taxista fez foi de Alexânia para Abadiânia, onde a polícia supõe que Wanderson esteja. “Quando eu deixei ele em Abadiânia, eu olhei o celular e vi que em um grupo de mensagem alguns colegas já estavam mandando mensagens com a foto do homem procurado. Eu reconheci e passei uns dez minutos assustado. Depois eu liguei para um amigo que é policial e disse o que tinha acontecido”, contou o taxista.
O passageiro ficou calado a viagem toda e demonstrou nervosismo quando viaturas da Polícia Militar passaram ao lado do táxi. “Tinha três ou quatro viaturas estacionadas lá. Ai ele comentou comigo, foi o único comentário que ele fez durante a viagem. Falou assim: ‘Uai, tem muita polícia na rua, né?’. Eu falei: ‘Não, o pessoal sempre fica aí tomando um cafezinho’”, completou.
Wanderson matou três pessoas no último domingo (28): a esposa dele, Ranielle Aranha (que tinha 21 anos e estava grávida), a filha de Ranielle, Geysa Aranha (que tinha um ano e oito meses), e o fazendeiro Roberto Clemente Matos, que morava na vizinhança. O bandido também tentou estuprar e atirou no ombro da esposa de Roberto, mas ela sobreviveu.