terça-feira , 5 novembro 2024
Goiás

Polícia fecha fábrica de queijo impróprio para consumo em São Francisco de Goiás

Polícia apreende 370 kg de queijo impróprio para consumo em São Francisco de Goiás (Foto: Polícia Civil)
Polícia apreende 370 kg de queijo impróprio para consumo em São Francisco de Goiás (Foto: Polícia Civil)

Agentes da Polícia Civil e da Agrodefesa apreenderam 370 quilos de queijo em uma residência situada na cidade de São Francisco de Goiás. O local, que já havia sido denunciado à Agrodefesa em julho último, mantinha uma fábrica irregular de queijos, sem condições de higiene.

Segundo o delegado Glênio Alves, a Agrodefesa esteve no local à época da denúncia apócrifa, mas o dono do local não permitiu a entrada dos fiscais sob argumento de que não havia ordem judicial para tal fim. Os agentes da Agrodefesa, então, procuraram a delegacia e relataram o teor das denúncias à Polícia Civil.  “Assim, juntos, tomamos as medidas para a Operação Saúde Pública,  deflagrada na sexta-feira (3)”, explica o delegado.

No local, o proprietário da casa foi flagrado a fabricar queijos do tipo provolone, trança e muçarela, sem obedecer a normas legais. O espaço estava tomado por mosquitos e moscas. “Inclusive, havia várias galinhas andando livremente pelo quintal. Tinha ainda um cão amarrado muito próximo ao defumador improvisado, destinado à fabricação de queijo provolone”, relata.

Polícia fecha frábrica de queijo impróprio para consumo em São Francisco de Goiás
Polícia fecha frábrica de queijo impróprio para consumo em São Francisco de Goiás

Nas imediações do galpão onde se fazia os queijos, havia muito barro e, na área da residência, um freezer cheio de mercadoria (queijo provolone, muçarela e trança) pronta para a venda, sendo que todas foram fabricadas no mesmo recinto inspecionado. O proprietário da produção informou não possui nenhuma documentação legal que o autorizasse a fabricar os queijos. Alegou, ainda, que há três anos pratica tal atividade irregular.

Os fiscais da Agrodefesa, então, apreenderam toda a mercadoria e, em seguida, na companhia da Polícia Civil e do proprietário, fizeram o descarte no lixão da cidade. Além disso, foram lavrados dois autos de infração pelos fiscais da Agrodefesa ao proprietário dos produtos.

O proprietário da mercadoria foi conduzido para a Delegacia de Jaraguá, onde foi dada voz de prisão em flagrante pelo crime previsto no artigo 7º, inciso IX, da Lei 8.137/1990, c/c artigo 18, § 6º, inciso II do Código de Defesa do Consumidor. Agora, ele está à disposição do Poder Judiciário.

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