O radialista Valério Luiz foi morto com seis tiros no dia 5 de julho de 2012. O jornalista saiu da Rádio Jornal 820, no Setor Serrinha, em Goiânia/GO, após o programa esportivo que participava na emissora, quando foi atingido dentro de seu carro por disparos feitos por um motociclista. Após as investigações, 5 pessoas foram indiciadas: os policiais Djalma Gomes da Silva, articulador, Ademá Figueiredo, autor dos disparos; o comerciante Urbano de Carvalho Malta, contratante; o açougueiro Marcus Vinícius, articulador; e o ex-presidente do Atlético/GO, Maurício Sampaio, mandante.
Em 2014, a Justiça decidiu que os réus iriam a júri popular. A defesa dos acusados conseguiu prorrogar a data do julgamento com recursos e embargos. Quatro anos depois, no Supremo Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, o ministro Ricardo Lewandowski analisou o caso e decidiu por manter o júri popular.
O julgamento estava marcado para começar na manhã desta segunda-feira (14), mas foi adiado para o dia 2 de maio, isto porque o advogado de Maurício Sampaio, Ney Moura Teles, desistiu da causa há 3 dias, e o vice-presidente da OAB/Goiânia, Thales Jaime, assumiu a defesa do acusado na manhã desta segunda-feira.