O que aconteceu no último domingo (5) pela tarde em Pirenópolis/GO, durante as Cavalhadas, foi um grande crime de abuso de autoridade e isto deve ser apurado pelo Ministério Público. O que houve na cidade foi a truculência de Caiado, no uso de sua força como governador, com a finalidade específica de prejudicar as manifestações e beneficiar a si mesmo por mero capricho e satisfação pessoal. Pior: usou a Casa Militar do Palácio para este fim. Está na lei: isto é crime. A lei não se discute. Deve ser cumprida.
Em seus depoimentos aos Goiás24horas, duas testemunhas que fizeram questão de se identificar, relataram os momentos de tensão e horror causados pelo governador.
Pedro, Cavaleiro Mouro, contou que Caiado e sua filha, Ana Vitória mandaram 30 homens armados e mascarados para o meio das Cavalhadas para “tomarem faixas e impedir qualquer tipo de expressão popular”, o que fere a constituição. Os “capangas” usaram spray de pimenta e cassetetes.
Roberto, Cavaleiro Cristão, contou que achou estranho que o grupo de seguranças de Caiado chegou e foi identificado logo porque usavam roupas diferentes das vestimentas dos mascarados que são moradores da cidade. “Eles agrediram os nossos mascarados e queriam saber quem era marconista, se fosse marconista estava proibido de entrar no campo. Isso nunca aconteceu. Agrediram os cavaleiros, tentaram me derrubar do cavalo. Jogaram spray de pimenta. O Caiado não manda na festa de Pirenópolis”, disse.
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