Essa história de “Sardinha traiu minha confiança e usou minha assinatura eletrônica na CPI da Saúde” não cola, Lissauer Vieira (PSD) deveria arranjar outra desculpa. Não estou caluniando. Apenas não acredito. Tenho liberdade de acreditar ou não.
Primeiro, ao leitor, vamos explicar que Sardinha é o sobrenome do Rubens, um veterano servidor da Assembleia Legislativa que conhece tudo e mais um pouco da casa. Ele foi acusado pelo presidente de usar sua assinatura eletrônica no decreto da CPI da Saúde, que teve sua composição revogada na última semana. Tudo isso tem um cheiro horrível.
Cheiro de manobra para sabotar a CPI da Saúde, a mando de Caiado (UB), que entrou em pânico quando soube, e logo em seguida estava desfilando com Lissauer em viagens pelo estado. Derrota para a democracia, já que a Comissão, uma vez publicada, deveria ser respeitada e seguir o ritual. “Ah, mas o Sardinha errou”, problema do Sardinha, meu caro.
Essa conversa do presidente da Assembleia Legislativa, de jogar a culpa no funcionário de confiança, não cola, já foi usada. Ainda mais em se tratando de Lissauer Vieira, inteligente, antenado e com uma equipe de ponta em tecnologia da informação. Dizem que uma das mentes mais brilhantes de Cuiabá/MT assessorou o presidente. Dificilmente ele deixaria seu assessor cometer uma gafe desse tamanho, que sabota e adia a CPI da Saúde. Enquanto isso, as supostas irregularidades aumentam nos hospitais estaduais, trazendo dor e sofrimento aos goianos que esperam por cuidado médico.
Cristiano Silva
G24H