Caiado esperneia, diz que é Fake News, que ele não anunciou a venda do Ipasgo, mas a situação da privatização, conforme determinação do Tribunal de Contas do Estado, chegou a esse ponto por culpa do governo que em 2021 descontou dos servidores, mas faltou na transparência do repasse do dinheiro para o Instituto de Assistência aos Servidores Públicos do Estado de Goiás.
Veja a publicação do TCE no Diário Oficial do Estado da última quinta-feira (30), página 83:
Determinações ao Governo do Estado de Goiás:
1. Adotar providências para que, até o final de 2023, seja
efetivada a conversão do IPASGO em pessoa jurídica de direito
privado (…)
Tribunal de Contas do Estado
Sobre este assunto o conselheiro relator do parecer, Celmar Rech, disse que o governo do estado tem utilizado receitas consistentes nos descontos dos servidores públicos e dos pagamentos das mensalidades de segurados agregados do instituto na Receita Corrente Líquida do estado. Segundo o voto, “no exercício de 2021, esses valores somaram R$ 1,817 bilhão, o que representa 5,76%” da Receita Corrente Líquida. “A manutenção da atual natureza jurídica do IPASGO também prejudica a transparência social e a inteligibilidade sobre os gastos estaduais com a função saúde pública, como dito alhures, pelo fato de que seus dispêndios, de caráter não universal, são direcionados a um público específico, os usuários do plano de saúde, e não com a saúde da sociedade em geral”, diz o relatório.