Hoje, segunda-feira (7), termina a vigência do contrato com o Instituto de Gestão de Resultados (IGPR), alvo de investigação da Polícia Civil por suspeita de irregularidades e de processos administrativos. Segundo as investigações a OS teria promovido a prática de “quarteirização”, ao subcontratar irregularmente serviços de outras empresas privadas para a saúde. Além do mais houve diminuição da qualidade dos serviços prestados à população.
O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Sebastião Tejota, intimou o secretário estadual de Saúde, Sandro Rodrigues, para esclarecer, em caráter de urgência, quais as providências o governo Caiado está tomando para evitar o colapso no Sistema de Regulação de Saúde no Estado.
Ex-secretário teve nome envolvido com OS
Em agosto o Ministério Público pediu a abertura de um inquérito policial para investigar os laços da empresa ligada a Daniel Alexandrino, irmão do ex-secretário de Saúde, Ismael Alexandrino. A firma fez contratos milionários com uma organização social (OS) para prestar serviço em um hospital e duas policlínicas.
No mês de junho o site Metrópoles revelou que a empresa Amme Saúde fez contratos de R$ 9,1 milhões com a organização social Instituto Brasileiro de Gestão Compartilhada (IBGC) para prestação de serviços médicos em unidades de saúde dos municípios goianos de Itumbiara, São Luís de Montes Belos e cidade de Goiás.
A sócia da empresa, segundo site da Receita Federal, é Andreia Lopo, uma ex-secretária particular de Daniel Alexandrino. A reportagem revelou outras ligações entre Daniel e a empresa, que funcionava em um escritório bastante modesto, de uma porta e sem fachada.